Boa tarde, pessoal! Tudo bem?
Nós estamos, aqui na ACIL, bastante preocupados com a nova concessão de pedágios, prevista para o fim do ano em todo o Paraná. A discussão está quente, pois há dúvidas sobre a eficiência do modelo proposto pelo Governo Federal.
Não queremos ficar mais 30 anos presos a um modelo de pedágio ruim. Nas últimas décadas, Londrina não recebeu qualquer obra. Só teve prejuízos.
Mas a localização das praças também é importante. Está previsto um pedágio perto da Eletrosul, na PR-445, antes dos distritos de Irerê, Paiquerê, Lerroville e Guaravera. Ou seja, a praça vai dividir Londrina e trazer muitos problemas.
Um deles é a PR-538, que segue paralela à PR-445 até Guaravera. Ou seja, poderá ser utilizada para contornar o pedágio. Só que a PR-538 não tem sinalização, é estreita e sem acostamento. Um aumento do tráfego certamente tornaria essa estradinha muito mais perigosa.
Sem falar que o pedágio, ali, vai encarecer a entrada e saída de insumos, alimentos, produtos manufaturados, matéria prima e o escoamento de safra. Ou seja, vai afetar diretamente toda a economia da nossa cidade.
Nós entendemos que, com a quilometragem pedagiada no Paraná subindo de 2.493 km para 3.327 km, conforme previsto, o aumento das praças de pedágio é inevitável.
Mas a praça da região de Londrina precisa ser melhor localizada, talvez na BR-376, perto do trevo com a PR-445, dando um fôlego maior para a nossa cidade. O local tem um bom fluxo de veículos e seria interessante para as concessionárias.
O pedágio precisa trazer benefícios reais, e não problemas, como tivemos até agora. Com as estradas duplicadas, seguras e um preço justo, as novas concessões podem e devem colaborar para o desenvolvimento de Londrina. É por isso que estamos lutando.
Até a semana que vem.
Fernando Moraes, presidente da ACIL.
Frase da semana: “Descobri que, quanto mais eu trabalho, mais sorte eu pareço ter” – Thomas Jefferson (1743-1826), político americano.