Fonte: Jornal de Londrina
A popularização do celular não fez diminuir o uso de orelhões. Em plena era da tecnologia, os telefones públicos continuam vendendo cartões. Nos últimos anos, a venda aumentou quase 50% em Londrina. O motivo: a o custo de ligação mais barato que o telefone móvel.
De acordo com informações da Sercomtel, empresa de telefonia da cidade, em 2004 eram vendidos 100 mil cartões por mês. Só neste ano, a média mensal de venda de cartões é de 147 mil. O telefone público é utilizado para ligar para a família, pedir lanches e até para falar com a namorada, que está em Fortaleza. “Trocar uns beijos por telefone”, disse um usuário, em entrevista ao ParanáTV 2ª Edição. Ele gasta pelo menos quatro cartões por mês.
O custo de uma chamada para celular pré-pago para um telefone fixo custa, em média, R$ 1,20 por minuto, enquanto o de um telefone público custa 20 vezes menor, R$ 0,06 em média. Muitos celulares estão passando apenas a receber chamadas e servindo de agenda.
Na zona rural de Londrina, em um lugar isolado, distante 70 quilômetros da cidade, um telefone público foi instalado em frente a venda do seo Lauro. Como precisa, ele cuida do orelhão e transformou o local em uma central telefônica: tem lista na parede, bloco de anotações e até um banco improvisado. “As pessoas de fora gostam e até tiram foto.”
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