Varejo online tem poder

Fonte: Folha de Londrina Quem tem o costume de comprar pela internet já deve ter passado por essa situação: entrar em um site e adquirir um produto que na verdade […]

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Fonte: Folha de Londrina

Quem tem o costume de comprar pela internet já deve ter passado por essa situação: entrar em um site e adquirir um produto que na verdade é "vendido e entregue" por outra empresa. Por trás dessa aquisição está um conceito que muitos podem não conhecer, mas que já é familiar no e-commerce – o marketplace. Walmart, Amazon, Extra.com.br, Mercado Livre são exemplos de marketplaces, que nada mais são que grandes varejos do comércio digital que vendem produtos de lojistas de diferentes tamanhos e setores. 
Para o consumidor, esses espaços oferecem uma oferta mais diversificada de produtos, preços, condições e marcas e, para as lojas virtuais, a venda em canais já bem conhecidos e consolidados, ampliando consideravelmente o seu alcance e visibilidade no ambiente on-line. 

No segundo trimestre desse ano, só a B2W Digital – dona de Americanas.com, Submarino e Shoptime – trabalhava com mais de 4 mil sellers e mais de 1,5 milhão de itens à disposição do consumidor, com crescimento de 50% na comparação com o segundo trimestre de 2015. De abril a junho desse ano, o marketplace também teve expansão de 152% em relação ao mesmo período do ano anterior, chegando a R$ 398 milhões de GMV (Gross Merchandise Volume ou volume de mercadoria bruta). 

Os marketplaces são um dos temas que serão discutidos hoje no e-Commerce Day Londrina, realizado pela empresa WDM Commerce a partir das 18h30, no auditório do Palhano Business. Para falar sobre o assunto, o evento contará com a presença de Thiago Borba, gerente de Marketplace da B2W Digital, uma das maiores empresas desse ramo do Brasil. 
Por causa de todas as vantagens que oferecem, os marketplaces são o caminho que muitos e-commerces estão seguindo. Um exemplo é o MegaMamute, de Londrina, que há oito anos vende produtos de categorias de eletrodomésticos, portáteis, eletrônicos, informática e outros para todo o Brasil através de um site próprio. Há três, a empresa abriu canais de vendas em marketplaces como Cnova (da qual fazem parte grande sites como Extra.com.br, Pontofrio.com e Casabahia.com), B2W e Mercado Livre com "resultados muito positivos" em todos eles. "Para cada canal, temos uma estratégia de vendas focada em uma linha de produtos", explica Carlos Alba, gerente de vendas do MegaMamute. 

Esse ano, o próprio site também se tornou um marketplace, abrindo espaço para mais de dez parceiros venderem seus produtos. Entre eles está a Whirlpool, fabricante das marcas Cônsul e Brastemp. O objetivo, segundo Alba, é oferecer um portfólio completo, incluindo segmentos de mercado como a linha branca. 
"Quando um lojista do pequeno varejo insere os seus produtos num marketplace, está colocando o produto dele à disposição de milhões de usuários daquele marketplace, que nada mais é que um grande varejo, uma multiloja", observa Daniel Rigotti, da WDM Commerce. Para ele, a aposta nesses espaços é benéfica principalmente para os novos entrantes, que ganham exposição de produtos e da marca pagando apenas pelo sucesso de suas vendas. 

Deve-se, no entanto, colocar na balança as taxas cobradas pelo marketplace para saber se a presença em um grande site está compensando para o lojista e não está impedindo que a sua empresa cresça. Em alguns casos, pode ser melhor investir no próprio negócio e ficar com 100% dos lucros das vendas, diz o proprietário da WDM Commerce, que é especializada em soluções para o comércio virtual. 

Como se destacar 
Para se destacar em um marketplace, o comerciante digital precisa ser competitivo em preço e em nicho de mercado. "Sem dúvida, muitas lojas se destacam brigando no preço ou com um nicho de mercado muito específico que ainda não está sendo trabalhado no marketplace", comenta Rigotti.

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