ZONA AZUL – Epesmel planeja instalar mais totens

Fonte: Folha de Londrina Seis meses após a implantação de totens automatizados para a cobrança de vagas na Zona Azul de Londrina, a coordenação avalia que os resultados são postivos […]

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Fonte: Folha de Londrina

Seis meses após a implantação de totens automatizados para a cobrança de vagas na Zona Azul de Londrina, a coordenação avalia que os resultados são postivos e planeja a instalação de mais equipamentos. Segundo o coordenador da Zona Azul, Wellington Luiz Marcatti, o planejamento é investir em 20 ou mais totens para implantação em vias de grande extensão. Segundo ele, a proposta não é ampliar o número de vagas, mas contemplar ruas onde há apenas um equipamento. "Por exemplo, na Rua Espírito Santo tivemos que descolar um aparelho para melhor acessibilidade. Agora, estamos com um projeto para adquirir mais totens para melhorar o atendimento ao usuário. Estamos só aguardando resoluções que tramitam na Câmara de Vereadores", comenta, sem citar prazos. 



Cada totem tem o custo médio de R$13 mil e desde a instalação do novo sistema em Londrina já foram investidos pouco mais de R$ 1 milhão, por meio de um financiamento que a Escola Profissional e Social do Menor de Londrina (Epesmel) conseguiu junto ao Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). A Epesmel é a responsável pela Zona Azul. 



Para o caminhoneiro Celso de Oliveira Correia, a ideia é boa. Ao usar o equipamento pela primeira vez, achou o processo fácil. "Li as instruções e foi tranquilo. Acho bom porque agiliza o serviço para quem usa", afirma. Já o web designer Pedro Taramelli aponta um ponto negativo. "É ruim pelo troco porque o aparelho não aceita nota, somente moedas", diz. A cobrança é de R$ 0,60 meia hora e R$ 1 (uma hora). 



Atualmente, são 84 totens instalados, que atendem a região central, Avenida Bandeirantes e Centro Cívico – cerca de duas mil vagas. "Sabemos da necessidade de instalação em outros pontos, como na Avenida Saul Elkind (zona norte) e na Rua Pio XII (centro) por conta da demanda que recebemos de pedidos, mas ainda estamos estudando possibilidades. Não há nada oficial", declara. 



Custo-benefício 



Em relação aos resultados, Marcati diz que além da facilidade para os usuários, a questão da regularização do serviço agradou a população. "No sistema anterior, os condutores que excedessem o prazo ou cometessem qualquer irregularidade no que diz respeito às vagas de rotatividade tinham que se deslocar até o nosso escritório ou procurar um supervisor para regularização. Hoje, os usuários resolvem essas questões nos próprios totens", explica. 



O objetivo das vagas de estacionamento administradas pela Zona Azul é a rotatividade. Na área central, o tempo máximo de permanência é de duas horas e nas demais, quatro horas. Há ainda 15 minutos de tolerância. 



Ao justificar a boa aceitação, Marcati também salienta o custo-benefício. "Nos três anos de sistema de bóton, vendemos cerca de 17 mil (bótons) e com seis meses dos totens, já alcançamos o mesmo número com cartões. Tivemos uma média de 20% a mais na arrecadação, que gira em torno de 250 a 300 mil reais por mês", diz. 



O valor arrecadado é suficiente para o pagamento do salário dos funcionários da Zona Azul, mas a maior parte é aplicada na Epesmel, que realiza cerca de 1,1 mil atendimentos mensais a crianças e jovens em situação de vulnerabilidade social, com cursos profissionalizantes, acompanhamento socioeducativo, além de alimentação e transporte. 



Nas primeiras semanas do novo sistema, a FOLHA publicou matéria sobre os atos de vandalismo envolvendo os equipamentos. Marcati confirma que houve algumas pichações e até tentativas arrombamentos. "Foram situações pontuais e que não tiveram êxito. Quanto às pichações, temos uma equipe que realiza a limpeza dos mesmos, mas posso garantir que diminuíram em 80% os atos de vandalismo em relação ao início do novo sistema", ressalta.

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