Fonte: Assessoria ACIL
A Associação Comercial e Industrial de Londrina – ACIL – protocolou ontem, ao lado da Prefeitura de Londrina, líderes políticos e diversas entidades da sociedade civil organizada, uma série de reivindicações dentro da Audiência Pública 01/2021, voltada às concessões de pedágio no Paraná, pela Agência Nacional de Transportes Terrestres do Ministério da Infraestrutura. O prazo para o recebimento de colaborações foi encerrado ontem.
As reivindicações elencadas foram resultado de discussões entre diversos segmentos privados e do poder público na Frente de Estudos do Pedágio e na Comissão de Desenvolvimento e Infraestrutura da Região Norte do Paraná.
O documento foi assinado em conjunto com os deputados federais Diego Garcia e Luísa Canziani; deputados estaduais Tiago Amaral e Tercílio Turini; o prefeito Marcelo Belinati, CEAL, Sociedade Rural do Paraná, Sinduscon Norte-PR, Associação Médica de Londrina, Sindimetal, Sincoval, AEPIC, Grupo Folha, ATT Logística e FIEP – Regional Londrina.
Entre as considerações, o texto ressalta que o Norte do Paraná pagou, por intermédio do pedágio, nas últimas duas décadas, por obras que não foram realizadas, como o Contorno Norte de Londrina. E destaca a carência de infraestrutura para transporte e escoamento da produção, uma vez que as atuais concessionárias de pedágio não realizaram qualquer obra significativa na região. Os preços elevados das tarifas a que a região foi submetida não trouxeram retorno, mas apenas prejuízos.
As reivindicações pedem a antecipação da entrega das obras na PR-445 e também do Lote 2 (ligação com o Estado de São Paulo), além do Contorno Norte, que é uma prioridade para a região. As entidades também querem analisar os detalhes de viadutos, terceiras faixas e passarelas a serem construídos na PR-445 e BR-369.
No caso da PR-445, houve discussões exaustivas e diversas ações para impedir a instalação de uma praça de pedágio entre Londrina e Mauá da Serra. Diante da impossibilidade de se retirar a praça, no entanto, a exigência é para que ela seja instalada o mais perto possível do trevo de Mauá da Serra. O documento também questiona os custos que justificam a tarifa a ser adotada pela praça.
Outras duas exigências dizem respeito à construção dos Contornos Leste e Sul para Londrina, obras que vão se tornar imprescindíveis em uma década. Como a nova concessão vai vigorar por 30 anos, é importante que essas duas obras estejam contempladas.
Em relação à duplicação entre Ibiporã e Sertanópolis, a sugestão é para que o investimento destinado a essa obra seja aplicado nas outras obras listadas pelo documento, pois são prioritárias e fundamentais para toda a região. Por último, as entidades pedem a inclusão de ciclovias tanto nas obras da PR-445 quanto nas obras da BR-369.
Além do protocolo, o documento foi levado, nesta segunda-feira (5), em mãos ao ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, pela deputada Luísa Canziani, em Brasília.