Comissão Permanente de Segurança

Comissão Permanente de Segurança começa a trabalhar ações voltadas à Saúde

Maioria das pessoas em situação de rua é dependente de substâncias e precisa de estratégias para tratamento.

Ranulfo Pedreiro

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Fonte: Assessoria ACIL

Instituições públicas, entidades e empresários reuniram-se na sexta-feira (4) pela Comissão Permanente de Segurança, na ACIL, desta vez com foco voltado para ações na área da Saúde, especialmente a saúde mental, uma vez que a dependência de substâncias atinge grande parte das pessoas em situação de rua. Coordenada pelo presidente Angelo Pamplona, da ACIL, a reunião contou com a presença das polícias Militar, Rodoviária Estadual, Rodoviária Federal, Civil, da Secretaria de Assistência Social e da Secretaria de Saúde, incluindo o secretário Felippe Machado.

Antes, porém, de enveredar pela Saúde, uma nova preocupação foi levada à Comissão pela Polícia Rodoviária Federal, ganhando apoio das outras polícias: as motos adulteradas ou ilegais, conhecidas como “bambus”, estão trazendo insegurança para o trânsito de Londrina, uma vez que os condutores não costumam obedecer às leis de tráfego.

As motos conhecidas como “bambus” geralmente não têm documentação e circulam de forma ilegal. Muitas delas são utilizadas por entregadores, que acabam prestando, a baixo custo, serviços para empresas. Além de dirigir de forma perigosa, esses entregadores também podem trazer prejuízos para os empresários, que podem sofrer penalidades. A Comissão considerou as informações relevantes e pretende trabalhar para coibir as motos ilegais.

“Temos que alertar os empresários de que os entregadores que utilizam as motos ‘bambus’ não respeitam as leis de trânsito. E acabam se tornando a maioria das vítimas dos acidentes com veículos de duas rodas. Contratar um entregador com moto ilegal é mais barato, mas a empresa pode ser responsabilizada legalmente”, destacou Angelo Pamplona. O tema foi abordado na Conversa com o Presidente da última semana.  

Saúde

O secretário Felippe Machado explicou os procedimentos para encaminhar as pessoas em situação de rua com dependência de substâncias ao tratamento, e considerou as dificuldades, uma vez que a pessoa só pode ser tratada ou internada se concordar com o tratamento, algo que raramente acontece. “A pandemia trouxe à tona vários problemas em muitas áreas e, entre eles, os problemas sociais. É uma luta que temos que enfrentar”, destacou. 

As vagas para internamento foram reduzidas com a interdição de uma clínica terapêutica em Londrina. Ficou decidido, então, que a Comissão deve convidar o Ministério Público para discutir a questão em uma próxima reunião.

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