Comissão Permanente de Segurança

Comissão Permanente de Segurança completa seis meses e avalia conquistas

Criada em janeiro, há seis meses, a Comissão Permanente de Segurança, coordenada pela ACIL, faz um balanço positivo dos resultados obtidos a partir do diálogo entre poder público, forças de segurança e sociedade civil organizada.

Equipe ACIL

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Fonte: Assessoria ACIL

Comissão Permanente de Segurança durante reunião na ACIL

Criada em janeiro, há seis meses, a Comissão Permanente de Segurança, coordenada pela ACIL, faz um balanço positivo dos resultados obtidos a partir do diálogo entre poder público, forças de segurança e sociedade civil organizada. Pelo menos duas operações recentes passaram pela Comissão ou tiveram seu apoio: a Curto Circuito, que está na primeira fase e vem coibindo a comercialização e receptação de produtos roubados, e a retirada de ambulantes irregulares do Calçadão.

Com participação de representantes da Polícia Militar, Polícia Federal, Polícia Civil, Polícia Rodoviária Estadual, Polícia Rodoviária Federal, Guarda Municipal, Secretaria de Defesa Social, CMTU, Ministério Público, Secretaria de Saúde, Secretaria de Assistência Social, empresários, Secretaria do Trabalho, Deppen, núcleos de rua do Programa Empreender e Câmara de Vereadores, entre outros, a Comissão Permanente de Segurança abriga diferentes pontos de vista, mas tem o consenso de que a união entre todos os participantes trouxe benefícios concretos para a cidade e, por isso, os trabalhos vão continuar.

“A questão da segurança é ampla e complexa, por isso precisamos do diálogo para traçarmos as melhores estratégias. Estamos trabalhando com questões sociais, de saúde, educação, economia, criminalidade, capacitação e emprego, entre outras, buscando soluções que beneficiam a todos. A sinergia entre as diferentes representações vem garantindo importantes avanços”, destaca Angelo Pamplona, presidente da ACIL.

Para Marcelo Cortez, presidente da CMTU, a Comissão pode impactar diretamente no desenvolvimento: “Essa união mostra que, com o alinhamento das diretrizes, é possível pensar em ações que tornem Londrina uma cidade mais desenvolvida em diversos aspectos, tanto sociais, quanto econômicos. Todos estamos em busca de um único propósito: tornar Londrina uma cidade cada vez melhor para se viver”, destacou.

Desde o início, os delitos – como furtos de fios e roubos de celulares – estiveram na mira da Comissão: “Como delegado-chefe da Polícia Civil em Londrina, eu posso afirmar o quão importante é a união e o esforço entre o poder público e a sociedade civil organizada na busca por soluções de problemas comuns, que afetam a sociedade como um todo. Um dos exemplos positivos dessa união foi a criação da Comissão Permanente de Segurança na ACIL”, destaca o Dr. Fernando Amarantino Ribeiro.

O surgimento da Operação Curto-Circuito deu-se, praticamente, de forma simultânea à criação da Comissão, com início das investigações em janeiro. “A primeira fase da operação foi extremamente exitosa, com 22 mandados de busca e apreensão. Diversos estabelecimentos comerciais, que estavam funcionando de forma irregular, foram interditados, notificados ou autuados. A operação continua porque a Polícia Civil pretende alcançar os diversos níveis dessas práticas de receptação, e esperamos reduzir esse problema que tanto afeta a sociedade organizada”, ressalta o delegado Ribeiro, acrescentando: “A criação dessa Comissão Permanente tem sido extremamente positiva para os resultados alcançados até agora com todas as ações”.

Secretário municipal de Defesa Social, o coronel Pedro Ramos também participa das reuniões desde o início: “A criação dessa Comissão é muito importante. Fazer segurança pública não é só com órgãos de segurança. É preciso envolver a sociedade, a comunidade local, enfim, tem que haver uma participação coletiva para que a gente possa colher resultados positivos”, comenta. “Eu vejo, por exemplo, que esse trabalho efetuado no Calçadão, em parceria com os órgãos, a ACIL e os comerciantes, saiu-se muito bem. Foi um trabalho de inteligência, a Guarda Municipal fez um levantamento de qual cenário nós tínhamos naquele espaço, quem estava ocupando o espaço e por quê. Nós queríamos uma operação que não gerasse violência”, ressalta. 

A Polícia Militar vem participando ativamente dos encontros e das ações. “Todos os órgãos verificaram que havia problemas e não seriam resolvidos sem a participação de todos. Precisamos da intervenção da Polícia Civil, com a investigação. A intenção da PM é continuar as operações e intensificar a presença. Ao nosso ver, as ações foram positivas para a cidade. O principal foi a união”, revela o major  Alessandro dos Reis, do 5º Batalhão da Polícia Militar.

Oferecer vagas de emprego também faz parte da estratégia para regularizar quem foi retirado do Calçadão e quer uma oportunidade de formalização. “Quando os diferentes atores da nossa cidade se organizam em prol do desenvolvimento e da prosperidade do nosso município, não tem como não dar certo. O prefeito Marcelo Belinati sempre ressalta que a maior conquista desta administração foi unir todos os setores da cidade. Esta Comissão é um exemplo concreto de que, quando as forças atuam em sinergia e de forma coordenada, nossa população só tem a ganhar”, argumenta Gustavo Santos, secretário de Trabalho, Emprego e Renda.

A oportunidade de emprego e a reinserção social de quem está no sistema prisional também são temas que devem ser aprofundados nas próximas reuniões, ao lado de questões envolvendo a saúde e a assistência social. A perspectiva da Comissão Permanente de Segurança é trabalhar, pelos próximos meses, cada vez mais de forma preventiva.

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