Gaeco prende 13 em ação contra o jogo do bicho

Cinco das pessoas detidas são de Londrina, onde funcionava uma central de distribuição de máquinas que faziam o jogo do bicho por via digital

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Fonte: Jornal de Londrina

O Grupo de Atuação Especial e Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público do Paraná, depois de quatro meses de investigação, apresentoun esta quinta-feira, dia 3, em Londrina o resultado da operação Jogo Sujo 2, que prendeu cinco pessoas em Londrina e oito em outras cidades do Estado por envolvimento com o jogo do bicho.

Entre os presos, estão o delegado de Faxinal, João Batista Pinto, um investigador de polícia e um servidor público, também aquela cidade, e outro de Lunardelli. Um policial militar de Cruzmaltina, gestor da delegacia, foi preso por porte ilegal de arma de fogo. Estes são acusados de receber propina para facilitar as apostas e enriquecimento ilícito com jogo do bicho.

Em Londrina, segundo o promotor do Gaeco, Claudio Esteves, funciona uma central de distribuição de máquinas que faziam o jogo do bicho por via digital. Os civis detidos serão acusados por corrupção ativa, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha. Os servidores públicos, por corrupção passiva e formação de quadrilha.

Um dos acusados de Londrina era o responsável por chefiar o esquema e eria comprado, ainda na planta, dois apartamentos em Itapema (SC), por R$ 720 mil cada um.

“A operação Jogo Sujo 2 contou com mais de 60 agentes e uma investigação que durou quatro meses, e é um prosseguimento da já realizada em dezembro último em Jandaia do Sul e região”, disse Esteves.

O juiz Marcos Renato Garcia, de Faxinal, decretou a prisão de 13 pessoas, e expediu 29 mandados de busca domiciliar, que foram cumpridos em sete cidades do Paraná, outra em Santa Catarina e uma em Goiânia. Além de Londrina e Faxinal, os mandados foram cumpridos em Ivaiporã, São João do Ivaí, Curitiba, Piraí do Sul e Apucarana.

Também foram apreendidos na ação mais de R$ 50 mil, 15 mil euros, em espécie, bem como cheques e farta documentação relacionada às infrações penais investigadas. Foi decretada a apreensão de 34 veículos, o bloqueio de 11 contas bancárias e o sequestro de quatro imóveis.

O delegado Alan Flores informou que os policiais civis estão presos em Curitiba “em unidade da Polícia Civil”. Os demais detidos serão transferidos para a detenção, provavelmente em Londrina.

Segundo Esteves, o pagamento de propina por parte dos servidores públicos e policiais recebia o apelido de “alvará” e os valores giravam entre R$ 500 e R$ 2 mil.

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