O Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação estimou que, em 2025, o brasileiro vai trabalhar 149 dias apenas para pagar impostos, taxas e contribuições (https://bit.ly/4kiFlEb). O 149º dia do ano caiu na última quinta-feira (29). São praticamente cinco meses de trabalho convertidos em tributação.
Nesta sexta-feira (30), à tarde, o Impostômetro (impostometro.com.br) estava na casa de R$ 1,65 trilhão arrecadados desde o dia 1º de janeiro. É muito dinheiro entrando nos cofres públicos. O retorno desse investimento, para a população em geral, no entanto, é sofrível.
A ACIL Jovem está promovendo o Feirão do Imposto para conscientizar sobre a alta carga tributária do país. Entre as ações, foi montada uma estante na ACIL mostrando o percentual de imposto que incide sobre cada produto. Uma dezena de ovos, por exemplo, embute 20,87% de impostos. Sábado (31) será o Dia D, com diversos estabelecimentos oferecendo descontos equivalentes aos impostos cobrados (https://bit.ly/4mIQ8tg).
Por isso, a ACIL também realizou, na quinta-feira (29), um evento para esclarecer dúvidas dos empresários sobre a Reforma Tributária. Os especialistas foram claros: temos o sistema tributário mais complicado do mundo (https://bit.ly/43Uz77O).
Com todas essas informações, a ACIL se posicionou contra o aumento do IOF anunciado pelo governo federal (https://bit.ly/4kwLegI). Aumentar impostos é colocar na população a culpa pelo descontrole dos gastos públicos.
Mesmo excessivamente taxado, o brasileiro segue uma fórmula simples: gastar menos do que ganha. Mas o poder público, especialmente o federal, faz exatamente o contrário: arrecada muito e gasta mais ainda. Aí não tem aumento de imposto que dê jeito.
Se a Reforma Tributária, que vai entrar em vigor a partir de 2026, apresentar ferramentas para reduzir esse descalabro, já terá valido a pena. Vamos continuar atuantes.
Vera Antunes, presidente da ACIL.
(Imagem: Microsoft Designer)