Morre João Milanez, o catarinense que construiu um grande jornal no sertão paranaense

Fundador da Folha de Londrina, empreendedor da comunicação, peça-chave nas grandes causas da Cidade, um jornalista na essência. Assim foi João Milanez

Apiki

Compartilhe com o universo

Compartilhar Morre João Milanez, o catarinense que construiu um grande jornal no sertão paranaense no Linkedin Compartilhar Morre João Milanez, o catarinense que construiu um grande jornal no sertão paranaense no Twitter Compartilhar Morre João Milanez, o catarinense que construiu um grande jornal no sertão paranaense no Facebook







 

 

Analfabeto, pão-duro, mulherengo, desbocado, vaidoso… Quanta coisa já se disse sobre o fundador da “Folha de Londrina”. No primeiro caso, é fato que ele só freqüentou a escola primária, em Turvo. Mas isso não impediu que ele se tornasse um homem muito bem informado, um autodidata que lê e analisa, diariamente, os principais jornais brasileiros, além de revistas e livros. Assuntos preferidos: economia (principalmente) e política.

 

 

O trecho acima, assinado pelo jornalista Jota Oliveira, abre um dos textos da reportagem especial publicada pelo Jornal da ACIL em maio do ano passado sobre o jornalista e empresário João Milanez, que faleceu na manhã deste sábado, dia 8 de agosto de 2009. O homem que saiu do interior catarinense para construir no interior paranaense, numa terra quase virgem, aquele que foi considerado durante muitas décadas um dos maiores jornais brasileiros.

Não só isso, se consolidou como empreendedor – fundou também rádios e uma emissora de televisão – e articulador sempre presente nas principais conquistas de Londrina e da região e também um grande defensor do municipalismo. Milanez foi um embaixador de Londrina por onde quer que fosse. Em Brasília, ele abria portas e era aclamado por ministros.

A grande obra de João Milanez é, de fato, a “Folha de Londrina”. A receita do Patrão, como ficou conhecido entre os jornalistas e funcionários, para se construir uma grande empresa jornalística era gostar de jornal, gostar de jornalismo, gostar de jornalistas. Milanez gostava, acima de tudo, de pessoas. O mesmo tratamento dispensado ao presidente da república ou a um grande empresário ele dispensava também à mulher que servia o café, ao taxista, ao atendente do banco, ao garoto pedia um trocado. Para se construir uma grande empresa de comunicação social é fundamental conhecer a cartilha do Patrão.

Leia a íntegra da reportagem de Jota Oliveira sobre o jornalista João Milanez no link http://www.acil.com.br/pdf/jornal/71-2008.pdf

 

 

 

Leia também