Londrina será porta de entrada no País para gigante dos EUA

Fonte: Folha de Londrina A fábrica londrinense de baterias automotivas Rondopar começa neste ano a produzir acumuladores de energia da Exide Technologies, dos Estados Unidos, em uma parceria tecnológica e comercial […]

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Fonte: Folha de Londrina


A fábrica londrinense de baterias automotivas Rondopar começa neste ano a produzir acumuladores de energia da Exide Technologies, dos Estados Unidos, em uma parceria tecnológica e comercial que deve elevar de 3% para 5% a participação da marca local no mercado nacional até 2016. O acordo foi fechado em dezembro de 2013 e o ano passado foi usado para transferência de conhecimento técnico e adaptações em equipamentos, antes que a Rondopar assumisse como fabricante dos produtos que serão vendidos no território nacional e sul-americano. 

Para a empresa norte-americana, a parceria fortalecerá a presença no mercado brasileiro automotivo e garantirá um responsável pela assistência técnica para grandes clientes corporativos no Brasil e nos países vizinhos. Um exemplo é que todos os trens da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CTPM) de São Paulo usam baterias da Exide. 

Pelo lado da Rondopar, abre-se a possibilidade de uma empresa local fabricar produtos com qualidade mundial, o que permitirá a expansão da marca própria para outros países e a disputa por grandes clientes. Segundo o diretor da empresa londrinense, Ary Sudan, a bateria da Exide tem maior durabilidade e usa menor quantidade de insumos, o que beneficia empresa e consumidores. 

Há projeto de expansão da Rondopar e de geração de mais empregos, mas Sudan afirma que não pode abrir números sobre investimentos ainda. Durante o último ano, a empresa adquiriu equipamentos, recebeu a visita de técnicos estrangeiros e enviou profissionais para treinamento na fábrica da gigante norte-americana, fundada em 1888 e presente em mais de 80 países. 

Inicialmente, serão produzidas baterias automotivas e tracionárias, como as usadas em veículos elétricos ou carros de golfe. O planejamento prevê, em um segundo momento, a fabricação do tipo estacionária, voltada para equipamentos que demandam uma fonte secundária de energia em casos de queda da fonte principal. “Existe um grande projeto deles que está em negociação e que deve ser executado pela Rondopar, mas é coisa para daqui a cinco ou seis anos”, diz Sudan. 

A empresa londrinense passou também a usar os laboratórios da marca nos EUA para testes. “É um dos maiores da área e foi criado em 2008, com 50% financiado pelo governo dos Estados Unidos, para investir no desenvolvimento tecnológico diante da crise econômica que estourou naquele ano”, conta o diretor da Rondopar. 

Depois de aproveitar 2014 para ajustar a qualidade dos produtos e a linha de produção, o foco neste ano será o aumento de produtividade da indústria. Sudan conta que a fabricação de baterias já começou, mas os itens ainda são apenas vendidos no exterior. “Eles estão montando pontos de venda no Brasil e vamos começar a fornecer até o meio do ano”, conta o diretor.

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