Maioria aprova as mudanças no calçadão de Londrina

No primeiro dia da pesquisa, as pessoas se mostraram favoráveis, sendo que a acessibilidade tem sido apontada como principal fator positivo (JL)

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Fonte: Jornal de Londrina

 

A Prefeitura iniciou ontem a pesquisa sobre a reforma do calçadão da cidade. A urna, que foi instalada no trecho reformado, entre as ruas Prefeito Hugo Cabral e Pernambuco, foi aberta às 9 horas e recebeu as cédulas até as 17 horas. No sábado, será das 9 horas ao meio-dia. A enquete terá duração de uma semana. De acordo com o presidente do Ippul, Carlos Alberto Hirata e o secretário de Obras, Marcelo Teodoro, a consulta não altera em nada o projeto da próxima etapa de reforma do calçadão.

No primeiro dia da pesquisa, as pessoas se mostraram favoráveis às mudanças. A acessibilidade tem sido apontada como principal fator positivo. “Sinceramente achei ótimo. Pelo menos não vi ninguém tropeçando ou caindo ali”, disse o agricultor Alcir de Oliveira, 67. “Tenho que admitir que a reforma ficou muito boa”, revelou. O aposentado Linoro Nonaka, 71, também votou na manhã de ontem e disse que o piso do calçadão ficou melhor para caminhar. “Além de estar mais bonito”, contou.

A troca do piso de petit paver pelo paver gerou uma polêmica sobre a discussão da identidade histórica da cidade, mas há quem prefira o novo calçamento. “Falam em memória, mas para que memória dos buracos?”, questionou o aposentado Roberto Toshida, que preferiu não responder a enquete enquanto a obra não for concluída. Embora tenha aprovado as mudanças por enquanto, ele ainda aguarda a colocação dos encostos no banco.

Já a pedagoga Sueli Vasconcelos não gostou da alteração. “Se o problema era manutenção do piso, esse problema vai continuar. Esse piso permite que o mato cresça entre um bloco e outro. Não precisava gastar uma fortuna dessas”, disse.

O projeto dessa primeira fase da reforma custou à Prefeitura R$ 454 mil, e incluiu a troca do piso de petit pavet pelo paver, instalação de canaletas subterrâneas para captação de água da chuva, inclusão da faixa de piso tátil, instalação de bancos e depósitos de lixo de concreto, troca de postes, além da construção de uma fonte luminosa.

De acordo com o presidente do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Londrina, Carlos Alberto Hirata, a pesquisa não vai alterar o projeto de reforma do local. “São questões básicas de cunho consultivo. É um subsídio para avaliar a obra executada”, disse. Hirata explicou ainda que a consulta não está vinculada ao processo de licitação, aberto na semana passada pela Prefeitura, para a segunda etapa da reforma.

Conforme o secretário de obras, Marcelo Teodoro, a segunda etapa deve começar entre 40 e 50 dias. Caso a pesquisa aponte que a população está em desacordo com as mudanças, o secretário afirmou que terá que conversar com o prefeito Barbosa Neto (PDT) e o Ippul para saber quais medidas deverão ser tomadas. “Mas o que a gente tem percebido, a princípio, é que as pessoas estão aprovando o espaço”.

População responde 3 questões

A enquete apresenta 3 questões à população: Você gostou do novo calçadão? O novo calçadão é melhor do que o antigo calçadão? Na sua opinião, o novo piso do calçadão permite que as pessoas andem sobre ele de forma mais segura? As cédulas contam apenas com as opções “sim” ou “não” e muitos aproveitaram o verso em branco para dar sugestões ou criticar a reforma. Até as 16 horas de ontem, mais de 300 pessoas já tinham opinado.

Reparo nas bombas do chafariz A Prefeitura ainda não aceitou oficialmente a primeira fase das obras do Calçadão feitas pela Visatec porque o piso desnivelado do chafariz provoca acúmulo de água. Um problema nas bombas foi apontado com a causa do acúmulo de água. De acordo com o secretário de Obras, Marcelo Teodoro, engenheiros técnicos avaliaram o local e encontraram dificuldade na programação dos equipamentos. Teodoro informou que será preciso ter um pequeno dreno para regularizar a situação. “Causa uma má impressão, parece que a fonte está torta. Mas na verdade não está, é só um incomodo visual”, afirma Teodoro. O prazo para que o reparo seja feito ainda não foi definido. O levantamento vai ser encaminhado para a Visatec, empresa responsável pela obra, ainda nesta semana.

 

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