Fonte: Assessoria ACIL
O grupo Mercado & Opinião reúne importantes empresários para discutir temas relevantes da realidade brasileira. Exclusivo e restrito, o grupo tem como idealizador e CEO o empresário Marcos Koenigkan, um empreendedor que começou em 1986 no mercado imobiliário do Distrito Federal, onde se destacou pelos condomínios verticais e expandiu para outras áreas, como construção, engenharia, armazenagem, locação de veículos utilitários, mercado de artes e softwares de gestão de armazenagem, entre outras iniciativas. Ciente de que a união dos empresários tem a capacidade de transformar o país, Marcos Koenigkan concedeu a seguinte entrevista à assessoria da ACIL:
Quais são os objetivos do grupo de discussões empresariais Mercado&Opinião? Como o grupo funciona?
MK – Somos um grupo multisetorial, com aproximadamente 600 empresários, todos líderes em seus segmentos de atuação. Nossos membros encontram-se nos 26 estados da Federação e no Distrito Federal. O Mercado&Opinião foi inicialmente idealizado com o objetivo de ser um think tank colaborativo entre empresários, voltado ao empreendedorismo. No entanto, com nosso rápido crescimento e com a relevância tomada pelo grupo Mercado&Opinião, nossos propósitos foram expandidos através de realização de esforços para uma aproximação maior do setor produtivo com o setor público, levado sugestões de pautas de interesse dos empresários às autoridades competentes, como também passamos a defender pautas de interesses sociais, mais alinhados às práticas ESG.
A união dos empresários pode impactar a economia a ponto de promover um desenvolvimento amplo, capaz de beneficiar todos os brasileiros e transformar o país?
MK – O Mercado&Opinião é um grupo apolítico, defensor do livre mercado e do liberalismo econômico. Acreditamos que somente a iniciativa privada é capaz de gerar emprego, renda e desenvolvimento, beneficiando assim todos os setores da sociedade.
Como uma reforma tributária poderia potencializar essa capacidade transformadora da iniciativa privada?
MK – Não acredito em reforma tributária neste momento. Não podemos pensar apenas em simplificação de impostos, mas baixas efetivas de impostos, o que não é possível neste momento devido aos altos gastos públicos, além da quase totalidade das receitas serem carimbadas, com destinos pré-definidos.
Não tenho a menor dúvida de que uma simplificação tributária, acompanhada de redução de tributos impactam diretamente os investimentos na produção, gerando emprego e renda de forma quase imediata.
Atualmente, temos um Congresso com viés reformador, mas somos nós, empresários unidos, que temos que acioná-lo, direcionando nossos congressistas àquilo que acreditamos. Pautas impopulares, porém importantes, como desoneração da folha de pagamento, privatizações e reformas administrativas, todas fundamentais para o desenvolvimento do Brasil, só serão acolhidas pelo Congresso com a união do setor produtivo e sociedade.
