Fonte: Assessoria ACIL
Conectar o empresário com as últimas informações do mercado, apresentando oportunidades e traduzindo perspectivas, é uma das missões da Associação Comercial e Industrial de Londrina (ACIL), que recebeu, nesta sexta-feira (7), Wilson Bley Lipski, diretor-presidente do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), durante um almoço com empresários e representantes de entidades da sociedade civil organizada em Londrina.
“Uma das grandes preocupações da ACIL é entender os movimentos do mercado e interpretar as perspectivas econômicas para oferecer ao empresário uma visão mais ampla das possibilidades de crescimento, é isso que estamos fazendo com excelência ao trazer o diretor-presidente Wilson Bley para conversar conosco”, destacou Angelo Pamplona, presidente da ACIL.
Capilaridade
Bley ressaltou a importância de aumentar a capilaridade do banco: “Nós firmamos um convênio com a ACIL, temos um prospector dentro da ACIL e em breve vamos ter uma agência em Londrina para ampliar nossa capilaridade e poder irrigar essa possibilidade de crédito em todos os setores da economia, desde os serviços, passando pelo comércio, pela indústria e pelo agro”.
A conversa com os empresários foi produtiva e ganhou o tom informal do bate-papo, mas sempre com informações relevantes: “A nossa inadimplência total no banco é de 0,5%, isso significa assertividade. É a confiabilidade que existe no empresário de tomar crédito em longo prazo para que isso gere renda, lucro e transformação social”, acrescentou.
Crescimento
Um número chamou a atenção: no primeiro semestre de 2023, a totalidade de crédito concedido para o Sul do Brasil já apresenta um crescimento de 15% nas linhas. “No Sul do Brasil, o PIB cresceu mais de 9%. Isso é uma sinalização extremamente positiva de que podemos almejar um futuro melhor”, argumentou, lembrando a importância de se mudar o indexador configurado pela Selic. “Nós precisamos ter um outro indexador, essa é uma política acertada, mas que demora um pouco para tirar o remédio. É difícil para o empresário sustentar uma taxa de 13,75%. Tem alguém pagando a conta, e a conta é paga pelo comércio e pelo endividamento da população”.
O anúncio feito pelo vice-presidente Geraldo Alckmin, no dia 30, em Curitiba, injetando R$ 106 bilhões para as indústrias, também foi bem recebido pelo presidente do BRDE: “R$ 106 bilhões vai dar uma boa irrigação, principalmente para a tecnologia e a inovação das empresas”, comemorou, lembrando que 43% dos recursos destinados para a inovação no Brasil são entregues pelo BRDE à Região Sul.
Inovação
“O BRDE também se vocacionou nessa questão da inovação, e criamos uma aceleração de startups, o BRDE Labs. As ideias que são boas, são tracionadas pelo mercado. Pensamos em fazer um BRDE Labs regionalizado no Hub da Sociedade Rural do Paraná [em Londrina]”, revelou Wilson Bley.
A vocação para a inovação é resultado da própria requalificação do banco: “Nós nos reformulamos, começamos a criar novas possibilidades, estamos nos requalificando para entender o mercado e dar essa boa resposta do crédito”.
Independente das questões políticas, as perspectivas parecem boas para o futuro: “Temos uma perspectiva positiva de ter uma redução de juro, um cenário mais razoável, e temos que fazer a nossa parte. Nós criamos um planejamento muito estratégico dentro do banco, fazendo números recordes de contratação”.
Banco verde
A estratégia é tornar o BRDE o primeiro banco verde do Brasil. “Queremos uma nova matriz energética para o Paraná, a sustentabilidade flui como uma música para nós e estamos apostando muito, R$ 1,5 bilhão para programas exclusivamente verdes no ano passado. Estamos falando em ser contemporâneos e quem quiser ter esse alinhamento conosco terá um tratamento e uma proposta diferenciada. Temos o papel de ser transformadores da sociedade, e é isso o que nós somos”, acrescentou.
Por isso, a oportunidade de conversar com os empresários londrinenses vem somar à estratégia: “Juntos nesse diálogo, poderemos fazer a transformação de várias vidas, daqueles que precisam da nossa mão amiga. O BRDE está com as portas escancaradas para quem quer trabalhar e transformar. E não precisa ir a Curitiba, vamos lá na ACIL”, concluiu.
