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Dica Empresarial: Sim, é possível ser saudável comendo na rua

Fonte: Revista Mercado em Foco/ACIL 

Nossa vida é mesmo uma grande agenda de tarefas, com horários marcados e reuniões. A rotina corrida implica trabalho, estudos e a vida familiar. Com essa agitação desde a hora que levantamos, é muito fácil deixar de lado hábitos saudáveis como, por exemplo, comer bem.

A alimentação é fundamental para viver com qualidade. Sem ela nosso corpo perde nutrientes importantes e com o tempo começa a perder suas funções. Mas será que é possível fazer uma boa alimentação fora de casa?

A nutricionista Gabriela Davantel garante que sim. “As pessoas se sabotam quando dizem que não conseguem ter uma alimentação saudável comendo fora. Isso acontece muitas vezes por elas já estarem acomodadas ao estilo de vida que levam e então acabam criando desculpas. Hoje, as opções para uma vida saudável são amplas. Os estabelecimentos de forma geral se preocupam com a nova realidade alimentar e estão se adaptando para servir ao cliente produtos mais saudáveis”, explica.

Mas é preciso ir com calma. É importante aprender a observar com um olhar clínico onde irá se alimentar, fazer as escolhas certas e sempre preferir os alimentos mais naturais. Para Davantel, a maior falha na alimentação hoje não é o excesso de gorduras, carboidratos e proteínas, mas sim o consumo de produtos industrializados. “As pessoas estão trocando o alimento por produtos alimentares, que consiste em uma porção de comida repleta de aditivos químicos. É preciso ser seletivo e escolher restaurantes que prezem pela comida caseira”, ensina.

Além de saber escolher onde comer, é essencial saber o que comer. A nutricionista afirma que é preciso aprender a distinguir alimentos mais naturais de alimentos preparados com produtos prontos, já que esses apresentam aromas e sabores mais fortes com o objetivo de atrair e conquistar o consumidor. Outra dica é evitar comidas com preparações elaboradas e com molhos que geralmente são comprados prontos, além de preferir alimentos com cores vivas – quanto mais viva a cor melhor!

 

Comer ou não comer, eis a questão

Todos se preocupam e temem em tomar as decisões erradas na hora de escolher o que comer. Muitos ficam com receio de consumirem alimentos não saudáveis e outros ficam confusos com tantas opções à sua disposição. Sabendo dessas dificuldades, a nutricionista reuniu exemplos do que é possível comer fora de casa sem culpa e o que deve ser evitado.

Coma sem culpa alimentos com baixo valor calórico como folhas, legumes, verduras e frutas em geral. As frutas, mesmo com um teor calórico um pouco maior, são ricas em nutrientes importantes para o corpo. Por outro lado, evite consumir alimentos com preparações diferentes, elaborados e com molhos, geralmente feitos com ingredientes prontos e aditivos químicos.

 

Alimentação Saudável x Vida Profissional

Não é novidade que uma boa alimentação é essencial para o funcionamento adequado do nosso corpo e para termos disposição durante o dia. Hoje, há uma enorme preocupação em como a alimentação saudável está diretamente ligada ao rendimento profissional de uma pessoa e da influência que tem na sua produtividade.

Todo nosso corpo é formado por células que precisam diariamente de nutrientes para funcionar da forma correta. Se com o passar do tempo nosso organismo recebe poucos nutrientes ou nenhum, perde gradativamente suas funções, ocasionando problemas básicos de saúde que muitas vezes não relacionados com a alimentação como dores de cabeça, cansaço, insônia, indisposição, fadiga, falta de memória e de raciocínio. Se os hábitos não mudarem, esses pequenos problemas evoluem para condições maiores e mais preocupantes. É o caso da diabetes, obesidade, cirrose, entre outras doenças.

“O reflexo da má alimentação na produtividade compromete funções básicas que controlam o sono, o humor e a disposição. Tudo em nosso organismo é regido pelos nutrientes. Então, se você come pensando somente no alimento e não nos benefícios que ele pode oferecer, irá perder essas funções e com o tempo sentirá os efeitos no corpo”, afirma.

Mudanças de hábitos não acontecem a curto prazo, é preciso ter paciência e foco para alcançar o objetivo. Mesmo sendo um processo gradativo, nos primeiros momentos já é possível notar diferenças, sendo a primeira no humor. Quando você se alimenta melhor, seu corpo, através dos nutrientes, começa a produzir hormônios que estão relacionados ao prazer, ao humor e ao bem-estar, o que melhora o seu relacionamento com os colegas na empresa, a produtividade, além do trabalho ficar mais harmônico. “Se as reações químicas acontecem como deveriam, você passa a dormir melhor e como consequência também acorda melhor, mais disposto. Essa disposição permanece ao seu lado durante todo o dia, faz seu trabalho render mais e aumenta sua produtividade”, esclarece Gabriela Davantel.

Para que as mudanças aconteçam, o primeiro passo é reconhecer que elas são necessárias e começar aos poucos. É fundamental aprender a tomar decisões na hora de escolher os alimentos que irá consumir. “Tudo é uma questão de organizar a rotina, separar as tarefas entre os dias da semana. Se for comer fora, prestar atenção ao que coloca no prato, ou se optar por levar refeições para o trabalho, decidir com cuidado o que se compra e preparar os alimentos da forma mais natural. O primeiro ponto é tomar uma decisão e entender que aquela escolha alimentar não é só para ter um corpo bonito, mas para melhorar as funções do organismo de uma forma geral, sejam elas físicas, mentais ou emocionais”.

 

Vai comer fora? Confira algumas dicas!

Beba água: Muitas vezes nosso cérebro confunde fome com sede e nos faz sentir mais apetite e cometer exageros, quando na verdade só precisávamos nos hidratar.

Opte por proteínas: proteínas magras como ovos, peixes e frango dão mais saciedade ao longo do dia. Dessa forma, quando for fazer a próxima refeição, não estará com tanta fome e fará melhores escolhas.

Café da manhã: a maioria ainda está em casa para o café, então se programe e acorde mais cedo para fazer um bom café da manhã, de preferência com proteínas para garantir a saciedade.

Coma antes do almoço: faça uma refeição 30 ou 40 minutos antes de almoçar. Ela pode incluir castanha-do-pará e de caju, nozes e amêndoas por serem ótimas fontes de proteínas, fibras e gorduras. Com essa estratégia, você sinaliza ao seu cérebro que já está almoçando e seu corpo passa a produzir colecistoquinina (CCK), um hormônio responsável pela saciedade. Esse ato controla sua fome na hora de fazer uma grande refeição.

Chás: com vários valores terapêuticos, os chás são fonte de fitoquímicos que protegem nosso corpo de agentes agressores. Quem se alimenta fora de casa está sujeito a consumir mais aditivos alimentares, e os chás garantem uma proteção extra no corpo. É preciso consumi-los com moderação, entre 250 ml e 300 ml. Exemplos: chá de garcínia cambogia, chá da casca do abacaxi, chá de hibisco e chá-verde.


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